quinta-feira, 13 de agosto de 2009

5ª ATIVIDADE

Conhecer e produzir sinopse.

Primeira etapa o texto “Enganar a morte não é boa solução” de Márcia Batista é distribuído aos alunos. (ver texto Enganar a morte não é boa solução em "arquivos com trabalhos de alunos")

Segue leitura silenciosa e leitura oral.

Segunda etapa discussão sobre as seguintes questões:

a) Autora – se conhecem quem ela é, se ainda vive, se já leram outros poemas dela...

b) Que tipo de texto? Quem está contando? Tem personagens? Onde acontece? Em que época? Quais os momentos mais marcantes do texto?

c) Em que são diferentes de uma de uma biografia, de uma receita, ou de um poema? Procurar relacionar com o que eles já conhecem.

d) Como se organiza no papel? As frases são escritas uma abaixo da outra ou uma ao lado da outra? Qual a diferença entre poema e prosa?

e) O texto em estudo qual seria seu assunto?

Terceira etapa questionar os alunos se conhecem sinopse. Apresentar aos alunos vários tipos de sinopses: filmes, livros, shows. Elaborar uma definição de sinopse e junto com eles escrevê-la no quadro.

Quarta etapa identificar as características comuns aos textos apresentados, após propor a elaboração juntamente com os alunos da sinopse do texto em estudo: “Enganar a morte não é boa solução” de Márcia Batista.

(ver texto - sinopse - do aluno em "arquivos com textos de alunos")

Comentário: Nesta tarefa os alunos tiveram muitas dificuldades. Não sabiam exatamente o que era uma sinopse. Após explicação e orientações do professor eles redigiram o primeiro texto. Todos eles tiveram muitas dúvidas, alguns não conseguiram organizar poucas linhas. Num segundo momento foi elaborado juntamente com os alunos códigos para que eles reescrevessem seus textos. Os alunos reescreveram seus textos após correção do professor e àqueles que apresentaram mais dificuldades foram chamados para serem auxiliados individualmente. A dificuldade que mais se evidenciou foi a acentuação.

(ver códigos utilizados na correção dos textos dos alunos em "arquivos com textos de alunos")

Quinta etapa acentuação das palavras. Esta atividade tem por objetivo ilustras aos alunos que a acentuação das palavras segue uma certa regularidade.

1º Procurar em revistas, jornais palavras que seguem uma regularidade quanto a acentuação: monossílabos, oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas;

2º Organizar juntamente com os alunos, no quadro negro e os alunos em seus cadernos um quadro agrupando palavras que possuam a mesma sílaba tônica;

3º Elaborar a partir da análise da tonicidade das palavras algumas das regras de acentuação;

4º Organizar os alunos em grupos pequenos, cada grupo deverá escrever as regras em papel pardo para expor em sala de aula;

(ver trabalhos -acentuação - do aluno em "arquivo com trabalhos de alunos")


CONCLUSÃO

Os gêneros textuais caracterizam o pensamento, a vida social e cultural do homem. Segundo Marcuschi eles são “maleáveis, dinâmicos e plásticos”. Adaptam-se e acompanham as necessidades discursivas da escrita, que surgem com a evolução tecnológica e a dinâmica do mundo atual, para poder dar conta da criatividade dos saberes moderno. Eles estão intimamente ligados ao suporte, isto é ao veículo em que o texto/gênero é divulgado, publicado ou mostrado. Exemplos: Revista Veja, Jornal Zero Hora, Livro Didático, etc.

O gênero é um texto dinâmico, maleável e interativo, pois surgem da necessidade de acompanhar os diferentes usos da linguagem, devido em parte pela tecnologia e da necessidade funcional.

Há uma simbiose entre oralidade e escrita, por onde se pode explorar melhor a oralidade, a imagem, o movimento.

Este projeto fez uso de alguns gêneros textuais por estarem eles ligados a toda diversidade de situações de comunicação. Proporcionando deste modo a leitura, a interpretação, a escrita e a reescrita do texto. O contato com os diversos gêneros fez o aluno exercitar sua capacidade de reconhecer os fins para os quais este ou aquele texto é produzido.

Cada produção textual, oral ou escrita realizada neste projeto fez do aluno um agente social, um ser pensante. Fez ele “ver” o mundo, por diferentes “óculos” que nos são colocados pela cultura onde estamos inseridos e pelas nossas experiências pessoais.


BIBLIOGRAFIA

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/duas-faces-ortografia-486568.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/

http://blogblogs.com.br/blog/www-powercds-blogspot-com

http://www.blockbusteronline.com.br/item/587673

http://blogblogs.com.br/blog/www-powercds-blogspot-com

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais; constituição e práticas sociais.São Paulo: Cortez, 2001.

VILELA, M. E KOCH, I.G.V. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra: Livraria Almedina, 2001.

NICOLA , Ernani. Gramática, Literatura e Redação. São Paulo: Scipione, 1991.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Pualo: Martins Fontes, 1992.

INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. Scipione, 1991.

HADDAD L. R. Rosa. Oficina da palavra. São Paulo: FST AS, 1989.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1973.

Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. Poetas da Escola: Caderno do Professor Orientação para produção de textos. São Paulo: Contato, 2008.

Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar Gestar II. Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Finais do Ensino Fundamental. Língua Portuguesa. Gêneros e Tipos Textuais. Brasilia-DF. 2008.

BATISTA, Márcia. Enganar a morte não é boa solução.

LER É SABER. Histórias Extraordinárias. Novo Hamburgo: Grupo Editorial Sinos, nº1. 2009.

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